quarta-feira, 4 de maio de 2011

Procon divulga lista de sites que não entregam os produtos

A Fundação Procon-SP divulgou ontem, dia 3, uma lista com 19 nomes de sites de comércio eletrônico que não entregam os produtos comprados na web. Os negócios oferecidos pelas empresas vão desde notebooks e eletrônicos em geral, a livros, apostilas e tênis.
Segundo o Procon, esta iniciativa serve a princípio como alerta para quem costuma fazer compras na internet ou até para quem se está criando coragem para fazê-lo pela primeira vez. Cabe frisar que alguns destes sites - identificados por asteriscos - continuam no ar e oferecendo suas mercadorias.



A relação foi feita com base na reunião de reclamações de consumidores que afirmaram terem pago pelos produtos e nunca os receberam em casa. O órgão ressaltou que algumas destas empresas de e-commerce, além de não enviarem o pedido, sequer são encontradas em seus endereços oficiais, cadastrados na Receita Federal e Junta Comercial.
O encaminhamento dos processos agora fica por conta do Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania (DPPC), que já recebeu a denúncia, com os nomes, feita pelo serviço de Proteção ao Consumidor, que agora deverá avaliar a adoção de medidas em seu âmbito de atuação.
Além da lista o Procon aproveitou para dar algumas dicas (realmente úteis) para que o usuário tenha mais segurança ao fazer seus negócios online, evitando fraudes, golpes ou uso indevido de suas informações pessoais.
Antes de fechar a compra, faça pesquisa no site da Fundação Procon-SP, www.procon.sp.gov.br , para verificar se a empresa tem registro de reclamações.
Desconfie de preços abaixo da média do mercado.
Verifique no site registro.br os dados da empresa, tais como, razão social, endereço, CNPJ. Se o domínio for .com ou .net, cheque onde o site está hospedado através dos seguintes sites: whois.domaintools.com, who.is, whois.com; fique atento se o site estiver hospedado fora do Brasil;
Desconfie de sites que exigem depósito em conta corrente de pessoas físicas ou depósitos em caderneta de poupança;
Consulte as redes sociais para verificar se existem registros de reclamações;
Verifique o endereço físico da empresa, telefones, e-mails e quais os procedimentos para reclamação, devolução, garantias, etc;
Guarde todos os dados das compras: o nome do site, itens adquiridos, valores pagos, número do protocolo da compra ou pedido;
Exija sempre nota fiscal da compra.

Texto extraido na integra do site: Adrenaline
Autor: Pedro.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Virtual baber shop

Um video muito interessante.
Recomendo o uso de um bom fone de ouvido que funcione os dois lados

terça-feira, 9 de junho de 2009

THE VOCA PEOPLE / 2 GIRLS AND 1 PIANO

The Voca People é um grupo de alta performance teatral que se utiliza da voz a capela para interpretar canções juntamente com a técnica de beat-box. A afinação apurada e o sincronismo de movimentos os tornaram um hit no YouTube onde obtiveram mais de 300 mil acessos em apenas 15 dias. Vale a pena conferir.


Outro video com varios acesso no YouTube, por estes dias, foi este, onde duas garotas com muito sincronismo e muita agilidade.


Muito bom!!!!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Animação do dia



produzido por Liron Topaz

Marimar

Um pouco de música pra alegar a segunda feira

domingo, 31 de maio de 2009

A Última Crônica


A Última Crônica

Fernando Sabino


"A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."


Fernando Sabino.

sábado, 30 de maio de 2009

Playing for Change

Já havia escrito aqui a respeito do projeto Playing for changes.
“Playing for Change não é apenas sobre fazer e distribuir música. A fundação Playing for Change está construindo e mantendo uma escola de música no vilarejo de Gugulethu e um centro de artes em Johannesburgo, na África, como uma forma de prover oportunidades de crescimento e educação para os jovens das comunidades. Eles também mantém centros para refugiados tibetanos na Índia e no Nepal.”